Filipenses 2,5-11
5. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus.
6. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, 7 mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
8. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos.
11. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
É umas das passagens belíssimas que Paulo escreve aos Filipenses, nos mostrando assim o modela mais perfeito de amor e humildade que é o próprio Jesus. Essa passagem bíblica não somente traz uma mensagem do que é o amor verdadeiro, mas vem mostrar que o amor se doa ao amor por amor. Amor este que não se mede limite, pois “a medida do amor é amar sem medida”, (Santo Agostinho).
A se compreendêssemos esse amor, amor que quer amar, sem até mesmos querermos ser amados. Jamais poderemos compreender este amor, é tão grande que não cabe na nossa razão humana. Somos totalmente limitados à compreensão deste amor, mas podemos nos lançar profundamente, repousando no eterno, na verdade, na nossa essência de amor.
A cruz foi o grau maior do amor de Deus. Quem é esse Deus que se inclina em sua misericórdia e vem fazer-se presente como um de nós, para por nós se render de amor para nos salvar. Como pode um Deus, se humilhar, pelas criaturas? Um mistério insondável que nunca iremos compreender.
Deus não mostrou o amor como um sentimento, mostrou o amor na entrega de Sua vida, e diz: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelo irmão” (João 15,13). O coração pulsa muito forte ao falar do amor de Deus, porque não é um simplesmente “Deus te ama”, Ele deu a sua vida por amor para nos salvar.
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