Pode o desejo de "tornar-se perfeito," para crescer em santidade, ser uma motivação para ser ordenado sacerdote?
Na primeira consideração, isso pode parecer totalmente inadequado, como o sacerdócio não é dado, em primeiro lugar para a perfeição pessoal de um homem, mas para que ele a sirva a Cristo, como seu representante. Assim, Santo Afonso Ligório, enquanto ele descreve a motivação certa para a vida religiosa como "ligar-se mais próximo de Deus, ou para corrigir as transgressões de uma vida passada, ou para fugir dos perigos do mundo", descreve o direito motivação que é um sinal de uma vocação para o sacerdócio diferente, dizendo que se deve desejar "servir a Deus, para espalhar sua glória e para salvar almas".
Esta diferença entre a vida religiosa e ao sacerdócio, ou seja, que a vida religiosa é diretamente condenada a uma conformidade pessoal e real com Cristo, a perfeição no amor de Cristo, e assim, para o serviço da comunidade e da edificação da Igreja no amor, enquanto o sacerdócio é diretamente condenado a uma conformidade sacramental e representante de Cristo, ao serviço da comunidade em nome de Cristo, é uma diferença real, e implica que a motivação é para o sacerdócio em certo sentido, não pode ser principalmente para a própria perfeição pessoal no cristão da vida.
No entanto, essa divisão nítida (perfeição pessoal na vida cristã, serviço da Igreja, etc.) não é a forma concreta em que a vocação é geralmente experimentada. Os Apóstolos não sabiam em toda especificidade que eles estavam sendo chamados quando Cristo disse: "Vem e segue-me." Eles foram atraídos pela sua pessoa ou inspirados por sua missão, e eles o seguiram, tanto para estar com ele e acompanhá-lo em sua missão.
Na maioria dos casos, uma pessoa perceber uma vocação não pode definir sua motivação para abraçar esse modo de vida, em termos de um objetivo muito preciso único. Ele escolhe o modo de vida como um todo, com tudo o que está incluído nela.
Agora, é um convite especial para a perfeição incluído no sacerdócio? É. João Paulo II, em Pastores Dabo Vobis, diz que os sacerdotes "são chamados, não só porque eles foram batizados, mas também e especialmente porque são sacerdotes, isto é, sob um novo título e de maneiras novas e diferentes decorrentes do sacramento das ordens sagradas" (n. 19). E o Concílio Vaticano II diz: "Uma vez que cada sacerdote em sua própria maneira representa a pessoa do próprio Cristo, ele é dotado de uma graça especial. Por esta graça, o sacerdote, através do seu serviço das pessoas comprometidas com seu cuidado e todo o Povo de Deus, é capaz do melhor para o exercício da perfeição de Cristo, cujo lugar ele leva "( Presbyterorum Ordinis , n. 12).
A consciência da sua vocação especial e de graça, muitas vezes concretizada pela experiência de sacerdotes santos, pode ser incluída no discernimento e decisão de oferecer-se para o sacerdócio, para buscar a ordenação. Quaisquer que sejam os aspectos especiais da vida sacerdotal que inicialmente atraem um a ele, o que é essencial é que seja abraçado em sua totalidade. Por exemplo, uma pessoa pode, antes de qualquer pensamento do sacerdócio, a ser atraído para o celibato, a dedicar sua vida às coisas de Deus, e através desse desejo vir a desejar o sacerdócio, em particular. Outra pessoa não pode a princípio ser particularmente atraídos para o celibato, e primeiro encontrar sua vocação para ele em seu desejo de servir aos outros, no sacerdócio ministerial, que, no rito romano está conectado com o celibato. (Neste último caso é, no entanto importante que ele venha a apreciar o valor adequado do celibato e abraçá-lo livremente, e não apenas como uma obrigação extra que ele tem de apresentar para a fim de ser padre. Mas isso é assunto para outro post.).
Da mesma forma, o "caminho para a perfeição" do sacerdócio pode ser para uma pessoa um aspecto importante de seu desejo aspecto inicial para ele, enquanto para outra pessoa que não é, apenas em seu desejo e compromisso de viver uma boa vida sacerdotal que ele vê nesse modo de vida seu caminho para a perfeição.
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