A Mãe das Dores é a Rainha dos Mártires, em virtude de tudo o que ela sofreu junto à Cruz.
Ela "fielmente a união com seu Filho até à cruz, onde ela estava, de acordo com o plano divino, lutou muito com o seu Filho unigênito, para unir-se com um coração de mãe com o seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que ela mesma tinha trazido” (Vaticano II, Lumen Gentium, 58).
No amor corajoso, ela era um coração com Ele, como Ele orou: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23,34). Ao mesmo tempo, ela não se furta a ser associada com a gente, ela intercede por nós. Nós, também, precisamos interceder uns pelos outros. Que ela possa orar conosco: "Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido" (Lc 23,34). Neste pedido de perdão, nós certamente fazemos bem para imitar a Jesus e Maria. Há outra dimensão de seu amor corajoso que nós também devemos imitar.
O inimigo da fortaleza é o inimigo do progresso na vida espiritual, o inimigo é tibieza ou preguiça espiritual (acedia). Acídia é a tristeza crônica e desânimo que se abate sobre a alma que lamenta que o cumprimento de nossos deveres cristãos devesse exigir tanto esforço. Nesta área, Maria nos oferece um exemplo brilhante de generosidade altruísta, com o qual só a vida espiritual se torna uma alegria.
Nas bodas de Caná, foi ela que em seu amor solícito percebido e expressou sua preocupação a Jesus: "Eles não têm mais vinho!" (Jo 2,4). Em sua resposta, Jesus deu-lhe a entender que um milagre não seria apenas marcar uma festa de casamento feliz, um feliz inauguração de seu ministério de pregação, mas também o início de seu caminho para o Gólgota. Para o original grego, proferida literalmente, diz assim: "O que ele [isto é, o vinho] significa para você e para mim? A hora chegou "Sem vacilar, no mínimo, Maria abraça a" hora "e nos oferece seu conselho de despedida na Escritura, dirigindo-nos através dos servos:" Fazei tudo o que Ele vos disser”! (Jo 2,5).
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